sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

domingo, 4 de dezembro de 2016

No psicólogo

Uma mulher vai ao psicólogo. Após vários minutos explicando seu problema no casamento...
- Então, doutor, o que faço para surpreender meu marido na cama?
- Bom... enquanto ele estiver na cama dormindo, levante-se antes, prepare o café dele. Com certeza, ele vai se surpreender.
(JSC)

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Usos da Palavra A

 Relembrando, a forma verbal ‘há’ indica tempo passado, enquanto a preposição ‘a’ indica tempo futuro, como se vê em “Há dois anos que ele não tira férias” e “Daqui a dez minutos farei um lanche”.
A palavra ‘a’ pode também funcionar como preposição, quando liga dois termos, estabelecendo uma relação de dependência entre eles. Nesse caso o “a” permanece invariável.
  • Fui a São Paulo.
  • Entreguei comunicados a todos os alunos.
A preposição ‘a’ pode se fundir com o artigo ‘a’, o que resultará em uma crase, indicada pelo acento grave: à (veja mais detalhes sobre esse caso específico em https://www.infoenem.com.br/entendendo-o-conceito-de-crase/ ).
Pronome Pessoal Oblíquo é outra das funções do ‘a’. Nessa situação, ele serve para substituir um nome na frase.
  • Eu encontrei Marta na escola.
  • Eu encontrei-a na escola.
Ainda como pronome, mas agora demonstrativo, o ‘a’ aparece antecedendo o que e pode ser substituídos por aquele(s), aquela(s), aquilo.
  • Não vi o que ele fez. (Não vi aquilo que ele fez.)
  • Essa obra não é a que te indiquei. (Essa obra não é aquela que te indiquei.)
Como artigo, o ‘a’ é uma palavra variável que se coloca antes do substantivo para indicar, ao mesmo tempo, seu gênero e seu número, além de determiná-lo.
  • A professora corrigiu as provas.
O artigo também atua distinguindo os homônimos e definindo seu significado, como em:
  • a rádio (emissora) /o rádio (equipamento)
  • a cabeça (parte do corpo) / o cabeça (o líder)

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Uso da vírgula

Se você não quiser, ou não conseguir, ‘decorar’ todos os casos, ao menos tente lembrar-se desta dica simples:
  • 1 vírgula – separa elementos;
  • 2 vírgulas – isolam elementos
Na primeira situação podemos ter a separação de itens de uma sequência, do vocativo ou de um adjunto adnominal deslocado para o início da frase ou ainda indicando a elipse (supressão) de um termo, como se verifica a seguir:
  1. Maria, José, Pedro e Antônio são irmãos. (Maria, José, Pedro e Antônio formam um sujeito composto de 4 núcleos e as vírgulas separam cada núcleo)
  2. No bolo eu utilizei farinha de trigo, açúcar refinado, ovos frescos e fermento em pó. (Agora temosfarinha de trigo, açúcar refinado, ovos frescos e fermento em pó funcionando como objetos diretos do verbo utilizar)
  3. Os alunos entraram na sala, ocuparam seus lugares, abriram os livros e começaram a leitura. (Aqui os elementos são mais complexos: cada uma das orações é um item, separado do seguinte por meio da vírgula, lembrando que cada verbo com sentido próprio é o ponto central de uma oração. Assim, se há 4 verbos, consequentemente há na frase 4 orações.)
  4. Meninos, eu vi!” (verso de I-Juca Pirama, de Gonçalves Dias) (Meninos funciona como vocativo – não é sujeito, o sujeito é o pronome ‘eu’! – e tal termo sempre fica isolado dentro dos enunciados)
  5. Na semana passada, a empresa anunciou novas contratações. (Na semana passada funciona como circunstância de tempo, exercendo a função de adjunto adverbial de tempo e seu lugar, na ordem direta, é no final da frase)
  6. Eu gosto de Chico Buarque e meu irmão, de Caetano. (meu irmão gosta de Caetano – não precisamos repetir o verbo, mas precisamos marcar a elipse com a vírgula: ela fica no lugar do verbo)
Os elementos de uma sequência, os quais ficarão separados por vírgulas, podem ser simples vocábulos (exemploa), sintagmas nominais (estruturas com mais de uma palavra, que apresentam um significado, mas não têm verbo – o núcleo é um substantivo) (exemplo b) ou orações (exemplo c).
Na segunda situação (um par de vírgulas) podemos ter uma informação deslocada de seu lugar na ordem direta da frase (exemplo 1), uma informação complementar (uma explicação ou esclarecimento não essencial para o sentido da frase – exemplos 2 e 3) ou ainda um termo que não faz parte da mensagem, como o vocativo (exemplo 4). Em qualquer um desses casos, o termo que está entre as vírgulas pode ser retirado da frase ou ser transferido para outro lugar do enunciado, sem alteração no sentido da mensagem. Observe os exemplos:
  1. Posso conseguir, se eu obtiver uma boa nota no Enem, uma vaga na carreira dos meus sonhos. (oração adverbial intercalada na oração principal, fora da ordem direta portanto)
  2. Machado de Assis, autor de “Dom Casmurro”, foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. (A expressão autor de “Dom Casmurro” funciona como aposto, acrescentando uma informação relativa ao termo anterior, não essencial à frase – sua retirada não altera o sentido)
  3. Os ornitorrincos, que podem ser encontrados na Oceania, são mamíferos. (é uma oração adjetiva explicativa)
  4. “O Brasil, senhores, sois vós” (Rui Barbosa, em discurso aos formandos de Direito)
Nos casos 1 e 4 as expressões em destaque podem mudar de lugar sem alteração de sentido e em todas as frases (de1 a 4) podemos simplesmente retirar os trechos entre vírgulas e o significado do enunciado permanecerá inalterado.

InfoEnem

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Poesia, poema e soneto

A poesia: Certa vez o escritor Oswald de Andrade disse a seguinte frase: "Aprendi com meu filho de 10 anos que poesia é o descobrimento das coisas que nunca vira antes". A poesia pode estar em tudo: em uma situação cotidiana, em uma paisagem, em uma fotografia, nas artes plásticas e em um poema. Isso significa que a poesia não é exclusividade da literatura, tampouco do poema. A poesia está associada a uma atitude criativa, e não a um gênero literário. É uma definição mais ampla, que pode estar presente em diversas manifestações artísticas. Responder à pergunta “O que é poesia?” nem sempre é tarefa fácil, deixando sem palavras até mesmo o experiente poeta Manuel Bandeira:
"Eu, que desde os dez anos de idade faço versos; eu, que tantas vezes sentira a poesia passar em mim como uma corrente elétrica e afluir aos meus olhos sob a forma de misteriosas lágrimas de alegria: não soube no momento forjar já não digo uma definição racional dessas que, segundo regra a lógica, devem convir a todo o definido e só ao definido, mas uma definição puramente empírica, artística, literária”.
Manuel Bandeira
Der Kuss (O beijo) foi pintado pelo pintor austríaco Gustav Klimt entre os anos de 1907 e 1908. Representa o “Período de Ouro” do artista
Der Kuss 
(O beijo) foi pintado pelo pintor austríaco Gustav Klimt entre os anos de 1907 e 1908. Representa o “Período de Ouro” do artista
É possível perceber a poesia na imagem de Jesus morto nos braços da Virgem Maria. A Pietà é uma das mais famosas esculturas de Michelangelo
É possível perceber a poesia na imagem de Jesus morto nos braços da Virgem Maria. A Pietà é uma das mais famosas esculturas de Michelangelo
O poema: Elemento pertencente ao gênero lírico, o poema é um gênero textual que apresenta características que permitem identificá-lo entre os demais gêneros: é um texto composto em versos e estrofes, em uma oposição aos textos compostos em prosa (textos escritos em parágrafos, ou seja, em linhas longas). Um bom poema geralmente está carregado de poesia, mas há também poemas que recusam qualquer lirismo. São recursos muito empregados no poema a musicalidade, a repetição e a linguagem metafórica, essa última responsável por conferir ao texto maior subjetividade.
Memória
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.
Carlos Drummond de Andrade
O soneto: Considerada a mais longeva forma fixa de poema, o soneto tem origem na Itália, documentado pela primeira vez na obra do poeta Giacomo da Lentini, na primeira metade do século III. O soneto segue um molde literário rígido: é composto por quatro estrofes, sendo as duas primeiras quartetos (estrofes formadas por quatro versos) e as duas últimas tercetos (estrofes formadas por três versos). É importante observar também que todos os versos são decassílabos, isto é, todos possuem dez sílabas poéticas. No Brasil, Olavo Bilac, principal nome do parnasianismo, e Vinícius de Moraes, um dos principais representantes da poesia modernista da segunda fase, escreveram dois dos mais famosos sonetos de nossa literatura:
Ouvir estrelas
"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
Olavo Bilac

sábado, 16 de janeiro de 2016

Motivos para beber


- Bebesse ontem e já tá bebendo hoje de novo?!
- Bebi ontem porque eu tava com raiva e triste.
- E hoje, ainda tá com raiva?
- Não, menina. Hoje tô bebendo porque a raiva foi embora e tô feliz da vida!
- Kkkkkkkk

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Qual semana?

- Bebeu hoje de novo?
- Bebi, doutor.
- Mas, eu disse que você não bebesse durante a semana.
- Doutor, é melhor você falar qual semana do mês, você não quer que eu beba.
KKKKKKKKKKKKKKK

Longe da bebida

- Ei, Biu, por que tu colocasse teu copo de cana tão longe?
- Porque o médico disse que eu tinha que ficar longe da bebida.
- KKKKKKKKKKKKKKK